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A mostrar mensagens de novembro, 2018

Preciso de remédios para tratar dos meus problemas mentais – porque é que não conseguem aceitar isso?

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Maria Yagoda Como serviço público, traduzi este artigo de Maria Yagoda, uma jornalista que escreve no site do portal Vice dedicado ao público feminino, de género não conforme e LBTQ Broadly . O artigo original está aqui . Aos 27 anos, depois de uma década a tomar medicação para a depressão e para a ansiedade, estou acostumada a estranhos dizerem-me que em vez disso deveria tentar ioga ou fazer exercícios de respiração. Mas tenho a certeza de que a minha vida seria muito pior sem remédios. Quem quer que lute com uma doença mental ou transtorno do humor tem que suportar rotineiramente uma ladainha de sentimentos, ideias, soluções e propostas não solicitadas, da parte de gente que se imagina doutor à mera sugestão de saúde mental. Um tema recorrente é a aversão à medicação. Falar abertamente sobre as tuas lutas de saúde mental é entrar em contacto com a crença generalizada de que tomar medicamentos é desnecessário, tóxico ou resultado de algum tipo de falha pessoal – como se não esti

Ciência como constructo social: Aracnofobia

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Tradução de um artigo no blogue Pharyngula . PZ Myers PZ Myers é um biólogo na Universidade do Minnesota-Morris (EUA) e autor do blogue de ciência Pharyngula. Este blogue tem uma legião de seguidores. Tem-se notabilizado na denúncia do criacionismo, na defesa da Evolução contra ataques religiosos e na defesa do ateísmo. É acérrimo defensor do feminismo.

A lógica retorcida do 'direito histórico' dos judeus a Israel

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Tradução de um artigo no diário israelita Haaretz . Shlomo Sand Shlomo Sand (pronuncia-se Zand) (Linz, 10 de setembro de 1946) é um historiador israelita, professor emérito de História na Universidade de Tel Aviv e autor do livro "A Invenção do Povo Judeu" (2009). Tem como principais áreas de interesse o nacionalismo, a história do cinema e a história intelectual francesa. A sua orientação política é anti-sionista. Neste artigo defende a posição de que não há qualquer direito histórico dos judeus a ocupar a Palestina e entra em polémica com Chaim Gans, um professor de Filosofia da mesma universidade, que procura arranjar uma justificação 'sionista de esquerda' para o estado de Israel.