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A mostrar mensagens de maio, 2020

Riscos: conheça-os e evite-os

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Traduzi este artigo (quase) todo porque o achei muito útil. Ajuda-nos a pensar na forma de navegar os próximos tempos com a segurança possível, evitando os perigos mais evidentes. O autor, Erin Bromage, é um cientista respeitado que começou a dar conselhos nas redes sociais, até ser solicitado pelos leitores a publicar num blogue, para todos terem acesso. Desde então este artigo tem tido imensa difusão. Explica de forma muito clara quais são os lugares e comportamentos mais perigosos e porquê. É centrado na análise sobre fluxos aéreos e contágio pela respiração, defendendo o uso de máscaras, mas não invalida as outras precauções como a lavagem das mãos, não mexer na cara e desinfetar superfícies e objetos. De notar a cuidadosa citação de referências, entre artigos científicos e jornais de grande circulação.  

Afinal a Rússia era a favor da Hillary

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...de acordo com notícias de última hora que Trump encontrou no rabo Um site sério/cómico que visito muita vez sobre política dos EUA é a Wonkette (mais ou menos Sabichona ). Adoro a linguagem de carroceiro. Note-se que a linguagem em uso em muitas partes dos EUA, mesmo a escrita e falada na comunicação social é, no que toca a palavrões, ao nível do nosso Porto ou Beira Ialta. A orientação do site é claramente de esquerda e intransigentemente feminista. PAREM AS ROTATIVAS! Há nova informação que está a aparecer agora, mesmo do tipo "OBAMAGATE!" 1 , está a vir ao de cima agora e toda a gente sabe o que é, porque é tão má !

Recuperação, mas verde

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Em tempos de pandemia, põe-se o problema da intervenção do estado na economia, para tentar mitigar a crise económica, o desemprego e a miséria que vieram no seu rasto. Mas há sempre a velha discussão com os neoliberais, que acham que todo o dispêndio de fundos do estado tem que ser compensado por uma austeridade brutal. Acabo de publicar um texto sobre uma nova teoria económica que afirma que isto não se passa assim, a Nova Teoria Monetária. O artigo que se seque foi publicado no Huffington Post em 2018, na discussão à volta do Green New Deal, um projeto de alguns membros do Partido Democrata dos EUA para o gasto massivo de recursos do estado com o fim de fazer frente ao Aquecimento Global e assegurar a transição da economia dos EUA para energias e procedimentos sustentáveis, à semelhança do New Deal de Roosevelt, que proporcionou a saída da crise de 1930. A discussão de então é válida para o que se passa hoje. Hoje, praticamente ninguém objeta a uma intervenção massiva do estado na

Teoria Monetária Moderna: o que é?

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Anda por aí uma nova teoria económica, a Teoria Monetária Moderna (TMM). Nova, não exatamente. Os seus precursores vêm do início do século XX. Mas tem merecido a atenção de cada vez mais economistas, em especial dos que procuram um pensamento económico anti-neoliberal. Não sou o mais sabido neste tipo de coisas, e talvez por isso só soube dela recentemente, através de uma ligação de um artigo no blogue Ladrões de Bicicletas . A ideia essencial, muito bem-vinda nesta conjuntura, é que o estado, desde que seja soberano na emissão de moeda, não se tem que sujeitar à disciplina férrea da austeridade neoliberal e pode investir (quase) livremente na criação de emprego e em infraestruturas de betão e sociais. Mas será possível?