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A mostrar mensagens de abril, 2008

Donos e Deuses (1)

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Tive duas cadelas, chamadas Pinta e Preta , uma gata chamada Mimosa e dois gatos, o Cigano e o Maltês 1 . Já morreram todos, mas quando convivia com eles pensava muitas vezes em como eles me viam. [ESTE TEXTO CONTINUA NA MENSAGEM SEGUINTE ]

Desenhos com mesa digitalizadora (2)

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[ESTE TEXTO NÃO EXISTE NA MINHA PÁGINA PESSOAL ] A facilidade de desenho é excelente. O traço é vivo e pessoal como no papel. Sem o atrito do papel, o desenho escorrega bastante. Outra dificuldade é que os meus dedos seguram a caneta num sítio e os meus olhos controlam o desenho noutro lugar. Controlar a grossura do traço é outra luta. Nenhuma caneta no mundo "real" se comporta de forma tão livre. Como de costume, um instrumento electrónico tenta emular um instrumento físico e acaba por ultrapassá-lo largamente. A pressão da caneta pode ser configurada para variar a espessura do traço, a cor, a transparência ou combinações desses parâmetros. Aqui só variou a espessura. O Windows Vista suporta parcialmente o aparelho, mas sem pressão variável. O Linux nada. Só no XP a pressão variável realmente brilha. Desenhos à mão livre, sem esboço, no programa vectorial Inkscape. Só depois comecei a aprender truques como inclinar a mesa. O objectivo destes desenhos não era a perfeiçã

Desenhos com mesa digitalizadora

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[ESTE TEXTO NÃO EXISTE NA MINHA PÁGINA PESSOAL ] Sempre quis ter uma mesa digitalizadora, que me permitisse realmente desenhar no computador. O rato é um instrumento grosseiro, porque usa os músculos errados, as ligações psicomotoras erradas. Para desenhar, há que usar as pontas dos dedos e as suas ligações ao cérebro, fruto de milhões de anos de evolução. Durante anos, não pude ter uma, porque uma mesa Wacom custava perto de 400 €, mas descobri que baixaram bastante de preço. Finalmente tenho uma NGS DrawMaster (made in China) e estou a adorar. Isto é um desenho feito sobre uma foto da minha neta, usando o GIMP2.

Genealogia

Pode encontrar aqui uma genealogia parcial e formatada não profissionalmente da família Cabanita.

Trabalho

Arbeit macht frei , estava escrito à porta de Auschwitz. O trabalho liberta. Os coitados que lá entravam, quando não podiam trabalhar, eram libertados deste vale de lágrimas. Uma coisa parecida, em russo, estava escrita à porta do campo de concentração de Verkhouta, o maior dos gulags * . Eu, que não nasci rico, ainda por cima com grandes dificuldades de aprendizagem ** nos saberes relacionados com a aquisição de fortuna pessoal, fui condenado a trabalhar. O trabalho libertou-me (mas por pouco) de passar fome. Estou convencido que o esforço enorme que o Departamento de Defesa americano está a fazer no domínio da inteligência artificial para a criação de máquinas de matar "inteligentes" (por exemplo, aqueles aviões não pilotados que sobrevoam o Iraque, o Paquistão e o Afeganistão e de vez em quando matam uma família de nómadas pensando que era o Bin Laden) um dia destes vai dar fruto na iniciativa privada, com a criação de robots versáteis e polifuncionais, mais económicos

Formação 3

Conclusão de Formação 2 Fim dos milagres As soluções mistas e de baixo custo como as que desenvolvi, com todos os seus problemas de fiabilidade e de improviso, vieram a mostrar uma outra vantagem decisiva, depois de 1992, em situação de crise económica, com a retracção do investimento publicitário: a firma onde trabalhava pôde adaptar-se à proliferação do desktop publishing caseiro e aceitar sem problemas os documentos que as empresas produziam nos seus escritórios ou os particulares em casa, com versões piratas do CorelDraw ou do PageMaker, ou mesmo no Word, no Excel ou pior que tudo, em PowerPoint. Outro chapéu na minha cabeça: especialista em desencravar trabalhos caseiros! Durante todos estes anos, a minha besta de carga em design gráfico tem sido o Corel Draw!, em todas as suas versões da 1 à 13 corrente. Posso condiderar-me um perito em CorelDraw! Mas mexo em virtualmente todos os programas de desktop publishing e de escritório. Em que programa mais odeio mexer? No FreeHan

Formação 2

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Continuação de Formação 1 Termina em Formação 3 Criativo de publicidade, criativo de empresas Larguei Arquitectura, portanto. Tinha que sustentar a família e comecei a fazer trabalhos de publicidade. Cheguei a ter um período louco com um emprego de revisor de imprensa no Dafundo das 7:30 às 13:30 mais outro de professor de Educação Visual na Azambuja à tarde e publicitário em Odivelas à noite, morando na Parede e sem ter ainda carro. Nunca fiz qualquer esforço para me dedicar às artes gráficas, pode-se dizer antes que elas vieram ter comigo em várias ocasiões. Na actividade estudantil, estive sempre ligado a tarefas editoriais, umas clandestinas, outras semi. Uma das minhas tarefas políticas, antes do 25 de Abril, foi trabalhar numa tipografia clandestina (não era nada de especial, era apenas uma máquina de escrever e um policopiador num apartamento alugado em Paço de Arcos, mas ter-me-ia dado uns anitos de prisão se fosse descoberto). A minha actividade política pós-25 de Abril teve

Formação 1

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Continua em Formação 2 Talvez escreva um dia um texto sobre a minha formação (ou falta dela). Ou sobre a deformação da formação profissional, ou mesmo sobre a formação da deformação profissional. Ou ainda sobre a inefável relação entre formação e educação, entre educação e cultura, entre cultura e sabedoria. Ou então sobre a relação entre curiosidade e imaginação, formação e formatação permanente. Mais: talvez me atreva a escrever sobre a relação entre formação da imaginação e resistência à formatação! Mas para já, falemos dos dados essenciais da minha formação. Formalmente, em termos de canudo, tenho apenas o terceiro ano incompleto de Arquitectura, que nunca exerci. O Instituto de Emprego e Formação Profissional anda a falar em fornecer às pessoas canudos correspondentes à formação adquirida por experiência, ao longo da sua vida profissional. Aí, acho que arranjava um grande canudo... Estudei Arquitectura, mas... Devido à minha idade, ainda fui vítima do sistema escolar salazarista

Quem sou

Sou um português de 55 anos, bidivorciado e bom rapaz. Sou avô de um trio de netos. Não sou o tipo mais sociável do mundo, mas adoro conversar sobre os mais abstrusos assuntos. Isso pode ser bom ou mau, depende. Para uns posso ser interessante, para outros um grande chato. Penso que não sou mau tipo de todo, embora as minhas ex possam ter uma opinião diferente.

Intro

Olá Este site pessoal não pretende ser muito lógico, mas apenas um lugar para eu publicar o que tenho feito. Interesso−me por web design , política, filosofia, por ler e escrever e ainda desenho e pinto umas coisas, portanto o site reflecte, ou há−de reflectir, os meus interesses. Assim: Identidade Na secção Identidade , as páginas Quem sou e Trabalho ainda esperam pachorra para serem preenchidas. Escrevi uma pequena graçola em cada uma, só para não desiludir totalmente quem lá vá parar. Na Formação , comecei a descrever o meu processo formativo e autoformativo e acabei quase numa autobiografia. Falar de nós próprios não é simples. É preciso ter o bom senso de omitir coisas que adoramos dizer, mas que são uma seca para terceiros, bem como ter a coragem de dizer coisas que nos custam, mas que os outros poderão achar muuuuito interessantes. E saber se devemos dizê−las, de qualquer modo. Assim, consultei a minha alminha preguiçosa sobre estas questões e ela ainda não me respo