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A mostrar mensagens de abril, 2010

A fada boa

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A pessoa que eu conheço mais parecida com uma fada boa é a minha amiga Henriqueta. Lembram-se da fada boa dos filmes de Walt Disney, baixinha, com um nariz redondinho, cabeleira farta e olhos bondosos, sempre pronta a arranjar uma magia para dar força ao lado bom? A Henriqueta não tem varinha mágica (pelo menos que eu tenha visto…) mas tem grandes poderes.

O raio

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Volta e meia leio, além dos artigos do Portal Ateu , os longos threads de comentários. Aquilo é um campo de batalha feroz. O Portal Ateu rompeu consensos não escritos que vigoraram durante muito tempo na nossa Parvónia. O principal desses consensos pode ser enunciado desta forma: o crente pode afirmar bem alto a sua fé, emitir opiniões intrusivas e intolerantes sobre a vida e valores de toda a gente; o descrente deve essencialmente manter-se calado, porque as suas opiniões, só por serem expressas, perturbam e ofendem os crentes.

Estou preocupado com a Europa

Pensamos que a Comunidade Europeia está garantida. É sólida. Os povos que durante dezenas de anos lutaram para construí-la, como os sócios fundadores, aqueles para quem o acesso pareceu em tempos um sonho impossível como nós ou os novos membros da Europa de Leste, parecem finalmente estar contentes e descansados.

Em defesa da infidelidade conjugal

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Já me meti em problemas. Não há nada a fazer. Tenho sido um tipo simpático, escrevendo sobre coisas que, se não são consensuais, pertencem pelo menos ao domínio das ideias pensáveis pelas pessoas de bem. Mas eu sou escravo das minhas ideias. Penso, portanto meto-me em sarilhos. Vamos em frente, então, que se lixem os torpedos! Este texto tem a ver com uma conversa com uma querida amiga minha. Fofoquices, estão a ver? Quem se está a divorciar, quem anda à procura de uma nova relação, coisas dessas. Eu defendi que os casamentos hoje, com as exigências que as pessoas lhes fazem, nomeadamente o sexo constante e bom, não podem durar muito. Ela contrapunha com a felicidade das crianças.

Tempos felizes

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Às vezes vivemos tempos felizes e nem damos por nada. Só mais tarde é que nos damos conta, quando já passaram. Eu tenho o privilégio de estar acordado a maior parte do tempo, figurativamente e literalmente, e pensar no que vivo. Tenho também o privilégio de estar vivo há bastante tempo. Comparo o que já vivi com o que vivo agora.

Aprender é fixe

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Estive com um casal de amigos meus, o Vasco e a Teresa, preocupados com o rendimento escolar do seu filho no segundo ciclo. Um moço simpático, o Gonçalo, sem qualquer problema aparente, mas subitamente baixou as notas de forma drástica. Na altura não me ocorreu nada de inteligente para dizer, mas mais tarde pensei no assunto e resolvi escrever, publicando aqui no meu blogue para que possa ser visto por mais pessoas e criticado.