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Continuação dos Dias Negros (vol.5)

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Repressão dos media na Rússia Por EUvsDisinfo | 15 de março de 2024 A última pretensão de liberdade de imprensa na Rússia está a desaparecer rapidamente. A morte suspeita de Alexey Navalny deixou o líder russo Vladimir Putin com poucos ou nenhuns opositores internos viáveis, e ele parece gostar da sua imagem de homem forte. O seu discurso sobre o estado da nação, a 29 de fevereiro, deu um novo tom às operações de informação do Kremlin: o de um ditador aparentemente confiante de que ninguém ousaria opor-se-lhe.

São fascistas, sim

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Custa a engolir que quase um quinto dos portugueses se tornaram fascistas. É chocante. É chocante, sobretudo, se imaginarmos que os fascistas não são gente banal. Que são vilões de filme, destilando planos maléficos nas suas mentes doentias, enquanto desfilam em passo de ganso nas suas fardas ridículas, fazendo a saudação e usando suásticas. No princípio do século vinte, usar fardas era considerado elegante. Os cidadãos desse tempo provavelmente acharam ridículos os nazis, com o seu símbolo vagamente oriental. A suástica ainda não estava coberta de associações maléficas. Aos olhos de alguém nos anos trinta do século vinte o símbolo ainda não se tinha revelado a flor do mal que reconhecemos hoje. Até Hitler era um homem bastante elegante para a época. O bigodinho e a franja com brilhantina dele eram tão elegantes na época como hoje é a semibarba do Ventura. Vimos há alguns anos os modernos nazis desfilarem em Charlotteville, nos EUA, com polos e calças creme e empunhando tochas de

As eleições e o inconsciente coletivo

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As sondagens não querem dizer nada. No entanto, devo dizer que a vitória da AD me parece muito provável. Os meus amigos do PS realçam o cerco da comunicação social e dos comentadores, hostil ao governo, durante meses, anos, e as manobras da presidência e da justiça partidarizadas.

Putin, o João Pestana

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Soube hoje da morte de Alexei Navalny, maltratado até à morte numa prisão para lá do Círculo Polar Ártico. Achei que era tempo de fazer um rol dos crimes do pide-gangster Putin, até porque não encontrei um relato completo. Consultei diversas fontes e coligi o que pude. Só estão aqui os crimes mais graves, como assassínios, tentativas de assassínio e crimes de guerra, desde o massacre de cidadãos russos que inaugurou o seu regime em 1999 até hoje. As suas vítimas são tanto opositores políticos como cúmplices no peculato sem limites que traíram ou perderam o favor do chefe mafioso, como vítimas totalmente inocentes que estavam no lugar errado à hora errada. Roubo, peculato e corrupção não entram, como não entra a maioria dos crimes cometidos contra a Ucrânia. A ordem é a cronológica descendente, com os mais recentes primeiro e os mais antigos no fim.

Zaluzhnyi: A Guerra dos Drones

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Andavam para aí a dizer que o general Zaluzhnyi, comandante-em-chefe das Forças Armadas da Ucrânia, estava prestes a ser demitido. Afinal, estava a fazer o novo manual para a guerra do seu país. No texto que acaba de publicar , Zaluzhnyi prevê que a Ucrânia consiga obter uma superioridade tecnológica, sobretudo no domínio dos drones e sistemas digitais, que lhe permita ultrapassar a superioridade quantitativa do estado agressor, bem como a escassez do apoio dos seus aliados, e prevalecer no campo de batalha. E, mais ainda, conseguir isso num prazo de cinco meses!

Quando a profecia falha

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Leo Festinger (1919-1989) foi um professor universitário de Psicologia e Sociologia dos EUA que criou o conceito fundamental de dissonância cognitiva , que é: “A perceção de informação contraditória e a sua contabilização mental. Os elementos de informação relevantes incluem as ações, os sentimentos, as ideias, as crenças e os valores de uma pessoa, bem como os elementos do ambiente. A dissonância cognitiva é tipicamente sentida como stress psicológico quando as pessoas participam numa ação que vai contra uma ou mais dessas coisas. De acordo com esta teoria, quando duas ações ou ideias não são psicologicamente coerentes entre si, as pessoas fazem tudo o que está ao seu alcance para as alterar até que se tornem coerentes. O desconforto é desencadeado pelo choque entre a crença da pessoa e a nova informação percebida, pelo que o indivíduo tenta encontrar uma forma de resolver a contradição para reduzir o seu desconforto.” (Wikipédia). Os seus ajudantes infiltraram uma seita apocalí

Jesus nas estrelas

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Quando Jesus se tornou um viajante das estrelas Tradução do artigo do Dr. Aaron Adair e de Jonathan MS Pearce, autores do novo livro Aliens and Religion: Where Two Worlds Collide Em todo o mundo ocidental, está a chegar a festa da Ascensão, [este ano, a 18 de maio] que celebra o dia em que Jesus subiu ao céu. É a história final da sua vida, que incluiu o facto de ter sido morto e depois, milagrosamente, ter voltado à vida. E agora... está no espaço? A história começa a parecer estranha quando inserida na cosmologia da ciência moderna. O que mais poderia ser estranho à luz do nosso recém-descoberto conhecimento do universo? A história de uma divindade na Terra, nascida num casebre particular, pode ter muitos seguidores hoje em dia, mas quão mais vasta poderia ser a história contada entre as estrelas? Há quem especule que existem outros mundos que ainda não ouviram a história, por estarem estupendamente longe. Este é, de facto, um dilema teológico cientificamente fundamentado, dev