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O grelo, afinal, é uma grande planta

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Se perguntarem à maioria das pessoas o que é o clítoris, quase todas dirão que se trata daquele botãozito engraçado ali à frente, debaixo do seu pequeno capuz, de onde espreita quando se entusiasma. Alguns dirão mesmo que esse botãozito tem a maior densidade de inervação de todo o corpo humano, homem ou mulher, e que também tem um corpito, assim como uma pilinha, até lhe chamam homenzinho. Quase ninguém dirá é que se trata de um órgão que, escondido, envolve toda a zona vaginal com um corpo cavernoso anular que se enche de sangue em ereção e ainda tem dois cornos projetados da frente até cada uma das virilhas.

Notas sobre a Ucrânia

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Para ajudar a pensar sobre o que se passa na Ucrânia, vou juntar aqui algumas informações. Em primeiro lugar, convém não ver isto como um romance, com bons e maus. Há gente bem intencionada dos dois (ou mais) lados, há gente má e muito má dos dois (ou mais) lados. Dos dois lados, há também um espesso nevoeiro de propaganda, mais grosseira ou mais subtil, mas sempre muito eficiente. Há ódios velhos, motivados por crueldades que temos dificuldade em imaginar. Muitas vezes, a coisa mais sensata, quando não se pode saber o que se passou, é esperar para ver. Mas a História acontece, e como de costume o que acontece não é nada claro.

O Lápis Azul

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Trailer do filme O Lápis Azul , de Rafael Antunes

Do bom selvagem...

A Guerra do Fogo , Jean-Jacques Annaud, 1981 , Dailymotion O bom selvagem não tinha uma vida fácil. Era naturalmente elegante, porque rapava fomeca de rabo. A esperança de vida era curta. Sem Serviço Nacional de Saúde, qualquer lesão ou maleita era uma ameaça à sobrevivência. Lá para os 30 anos, se tivesse a sorte de lá chegar, estava feito um velho.

O que devemos aos escravos

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A pessoa minimamente culta sabe sobre a escravatura que é largamente um horror do passado. Até aprendeu que o nosso país acabou com tal prática relativamente cedo entre os países europeus (mas não que a escravatura foi uma componente essencial dos glorificados Descobrimentos). Hoje o arsenal de imagens de horror com que a escravatura nos dotou servem muitos fins polémicos mais ou menos fúteis, sempre que o exagero é o modo preferido. Mas a escravatura propriamente dita persistiu muito depois de ter sido oficialmente abolida e mantém ainda hoje muitos seres humanos sobre uma opressão extrema.

Sete alimentos que os peritos disseram que eram maus para nós, mas que acabaram por ser saudáveis

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Traduzido de Alternet No futuro, quando andarmos por aí na biosfera nas nossas mochilas a jacto, comendo pacotes alimentares nutricionalmente completos, não teremos que preocupar-nos em saber quais os alimentos que nos vão matar e quais nos farão viver para sempre Até então, teremos que julgar quais os títulos dos artigos sobre alimentos que devemos levar a sério e quais os que devem ser tomados com um grão de sal marinho não refinado e rico em minerais. Alta gordura ou baixa gordura? Alta proteína ou vegan ? Se não confiamos no que o nosso corpo nos diz, temos que nos lembrar que a ciência da alimentação está sempre a evoluir. Caso em apreço: os sete alimentos abaixo são antigos. Mas deixaram de ser considerados saudáveis (há muito tempo) para ser considerados nocivos (na última geração ou duas) e de novo saudáveis, mesmo essenciais.

Bacalhau à Brás... da Marinha!

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Sempre que a minha tertúlia gastronómica se reunia, era certo e sabido que os seus membros marinheiros, entre reminiscências sobre o rancho da porca  e folclores afins, se punham a elogiar o bacalhau à Brás que se comia na Marinha de Guerra nacional. Que não tinha rival, que só uns poucos eleitos dominavam essa arte e que era o prato preferido de cada vez que um navio, no estrangeiro, tinha que fazer uma refeição de cerimónia para as forças vivas locais.