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A República Popular da Ucrânia (1918)

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Este artigo do New York Times, de fevereiro de 1918, noticia a criação da República Popular da Ucrânia. É de notar que a I Guerra Mundial ainda estava em curso e só terminaria em novembro desse ano, daí o nome adverso de “teutões” com referência ao Império Alemão. A Ucrânia tinha declarado a sua independência do Império Russo com a Revolução Russa de 1917 e a Rússia, agora sob domínio comunista, tinha acabado de fazer uma paz separada com os Poderes Centrais (Império Alemão e Império Austro-húngaro), no Tratado de Brest-Litovsk. Antes da sua independência, a Finlândia era um ducado do Império Russo.

Sobre a Opus Dei

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Este texto é a transcrição traduzida em português do vídeo do YouTube que publiquei no Facebook.

Duas épocas e a invenção de quatro religiões

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por Neil Godfrey Neil Geoffrey é um autor/investigador que sigo há muito, especializado em estudos profundos de História das Religiões. O seu blogue Virdar é altamente considerado. Aqui o autor estuda uma hipótese que se vem avolumando entre os especialistas, de que as grandes religiões têm começos relativamente mais recentes do que se pensava e que são, em larga medida, resultado de situações políticas específicas. Aliás, este artigo foi-me recomendado por David Fitzgerald, que está prestes a publicar PLAYING GOD: An Evolutionary History of World Religion , um livro que aponta na mesma direção.

Treze mitos russos

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Tradução de Thirteen myths about Russia’s war against Ukraine exposed , artigo em EuvsDisinfo, órgão da União Europeia contra a desinformação, 21/2/2024

Continuação dos Dias Negros (vol.5)

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Repressão dos media na Rússia Por EUvsDisinfo | 15 de março de 2024 A última pretensão de liberdade de imprensa na Rússia está a desaparecer rapidamente. A morte suspeita de Alexey Navalny deixou o líder russo Vladimir Putin com poucos ou nenhuns opositores internos viáveis, e ele parece gostar da sua imagem de homem forte. O seu discurso sobre o estado da nação, a 29 de fevereiro, deu um novo tom às operações de informação do Kremlin: o de um ditador aparentemente confiante de que ninguém ousaria opor-se-lhe.

São fascistas, sim

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Custa a engolir que quase um quinto dos portugueses se tornaram fascistas. É chocante. É chocante, sobretudo, se imaginarmos que os fascistas não são gente banal. Que são vilões de filme, destilando planos maléficos nas suas mentes doentias, enquanto desfilam em passo de ganso nas suas fardas ridículas, fazendo a saudação e usando suásticas. No princípio do século vinte, usar fardas era considerado elegante. Os cidadãos desse tempo provavelmente acharam ridículos os nazis, com o seu símbolo vagamente oriental. A suástica ainda não estava coberta de associações maléficas. Aos olhos de alguém nos anos trinta do século vinte o símbolo ainda não se tinha revelado a flor do mal que reconhecemos hoje. Até Hitler era um homem bastante elegante para a época. O bigodinho e a franja com brilhantina dele eram tão elegantes na época como hoje é a semibarba do Ventura. Vimos há alguns anos os modernos nazis desfilarem em Charlotteville, nos EUA, com polos e calças creme e empunhando tochas de ...

As eleições e o inconsciente coletivo

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As sondagens não querem dizer nada. No entanto, devo dizer que a vitória da AD me parece muito provável. Os meus amigos do PS realçam o cerco da comunicação social e dos comentadores, hostil ao governo, durante meses, anos, e as manobras da presidência e da justiça partidarizadas.