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A mostrar mensagens de agosto, 2009

Haikai, haiku

Lua na estrada, Luz amarelada. Finda a noite…   Forma de poesia tradicional japonesa, haikai , plural haiku . Ligada à filosofia Zen. O que quer que se queira dizer tem que ser dito em poucas e estritas palavras, dentro de uma métrica rígida e respeitando ainda outras regras. Muitos dos cultores ocidentais do estilo adoptam o formato em três versos, com cinco-sete-cinco sílabas, 17 ao todo (a métrica japonesa não se mede em sílabas, dizem). Outros usam seis-sete-seis. Mas a forma costuma ser m-n-m. O poema deverá na tradição japonesa ter uma menção meteorológica ou sazonal (kigo). No Ocidente muitas vezes omite-se isso — usa-se experiência pessoal e não as imagens estritamente contemplativas da forma tradicional. Importante é o corte (kireji) . O sentido da frase deverá ser cortado, no fim de um dos versos, e uma nova ideia expressa depois. Noutros casos, o corte aparece no fim, dando ao poema um aspecto conclusivo. A rima não é relevante. O haikai ...

O galo

Ando a ser convidado para os mais diversos convívios — e gosto. Por este andar, tenho que pôr-me a pau com a linha, o castrol e todas essas coisas. O projecto galo de cabidela andava a ser “cozinhado” há tempo, mas o bicho sobrevivia sempre, pelas mais diversas razões. Ou o criador, o Januário, não tinha tempo, ou o Oliveira, promotor do evento, tinha obrigações familiares, enfim, a esperança de vida do animal parecia boa.

Mulheres realmente interessantes

As mulheres realmente interessantes são muito raras. Devem ser tratadas como um recurso escasso. A sua existência, por si só, é um milagre. Devem ser amadas, mimadas, apaparicadas, admiradas, acarinhadas, tudo menos deixá-las fugir. Uma vez que as deixemos fugir (e podem sempre fugir, mesmo que façamos tudo isto), são terrivelmente difíceis de substituir. Se eu fosse mulher, provavelmente diria o mesmo dos homens realmente interessantes. Amigo ou amiga, se amas, namoras ou és simplesmente amigo/a de uma pessoa realmente interessante, agarra-te a ela. Sabes a sorte que tens. Se não sabes a sorte que tens, esquece esta mensagem. Não era para ti.   [Não há mais nada para ver]